quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sobre a Escola da gente



Baraúna é uma espécie de árvore de grande porte. Essa árvore batizou a fazenda Baraúna, de propriedade do Sr. Carlos Irineu Rocha, que foi mais tarde desapropriada para dar lugar a um grande projeto de irrigação desenvolvido pelo Governo Federal por intermédio da CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), cujo objetivo era transformar a região em um grande celeiro agrícola, através da transposição do rio São Desidério. O nome da fazenda foi então estendido para denominar o povoado que surgiria a partir do desenvolvimento desse projeto.

Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.)

A Escola Municipal de 1º grau do Povoado Baraúna nasceu a partir do desenvolvimento produtivo do povoado Baraúna, que gerou um desenvolvimento da comunidade local e, como consequência desse processo, o aumento significativo da população.


Área da atual Quadra Poliesportiva


Inicialmente, em 1976, a Escola foi instalada e gerida pela CODEVASF e depois conveniada à Secretaria Estadual de Educação, por intermédio do decreto nº 287870, publicado no diário oficial do Estado da Bahia em 06 de maio de 1981, data oficial de nascimento da escola. Nesse período atuava no Ensino fundamental – 2ª fase – 6º ao 9º ano, nomenclatura atual.

Com o advento da nova Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, 9394/96, a Escola foi municipalizada em 1998, passando a ser administrada pela Secretaria Municipal de Educação de Barreiras.

A partir dessa data a Escola passou a atender não só os filhos dos colonos que moravam no povoado, mas também toda clientela que envolve os demais moradores e as localidades circunvizinhas.

Nesse ano letivo de 2013 a escola atende a diferentes níveis de ensino: Educação infantil (classes de Pré I e II ), Ensino  Fundamental 1ª e 2ª fases e à Educação de Jovens e Adultos, nos turnos matutino, vespertino e noturno.
Turma do 4º ano com a professora Ariana Bárbara

Diante os inúmeros desafios que se tem pela frente, que perpassam por questões estruturais, certamente o maior deles será a reelaboração do Projeto Político Pedagógico, documento basilar da instituição escolar que propiciará uma reflexão pormenorizada acerca das diretrizes fundamentais para a “construção da escola da gente”, certamente pautada numa gestão democrática, comprometida com a escola e com os novos rumos da sociedade.

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